Já dizia Carl Sagan:
“Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.”
Partindo de tal premissa, façamos um pequeno exercício de imaginação a seguir: Suponhamos que uma gigantesca nave alienígena houvesse surgido sobre os céus de Roma em 245 a.c – a população de lá na época era cerca de um milhão de pessoas – e ficasse parada lá flutuando. Todos os milhões de habitantes da metrópole testemunhando com seus próprios olhos um evento que na época provavelmente seria interpretado como nada menos que um inquestionável sinal de deus.
Melhor ainda, suponhamos até esses alienígenas houvessem saído da nave e tivessem realizado algum contato com os nativos. Agora, suponhamos, igualmente, que após esse contato eles houvessem ido embora no dia seguinte e nunca mais voltado. Não nos deixando nada, nenhuma tecnologia, nenhuma prova tangível que pudesse ser demonstrada para futuras civilizações.
O questionamento central, em poucas palavras, é: O quanto confiamos no relato alheio, mesmo que esse “alheio” inclua centenas ou milhares de narrativas? Que valor damos às evidências anedóticas?
A história não é algo reproduzível. Não é possível irmos até um laboratório e fazermos um teste para comprovar a existência da revolução francesa – no máximo podemos usar o método científico para validar ou não referências a eventos naturais feitas ou mencionadas num relato histórico, e que poderia talvez servir como um indício a respeito da veracidade do mesmo. Continuar lendo Alienígenas No Céu De Roma Antiga…
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