O Prédio em Chamas e o Feminismo

“Zanin suspende concurso da PM e dos Bombeiros de MT por limitar vagas para mulheres”

Essa notícia, e decisão do ministro, ignora que esse “limite de vagas para mulheres” (que na verdade está mais para um aumento artificial no número de mulheres bombeiras através de cotas, já falo mais sobre isso) ocorre porque a mulher é – no geral – fisicamente menos capaz do que o homem e que os critérios de exame físico para elas ingressarem no corpo de bombeiros são reduzidos em comparação aos do homem.

É uma cota que, se ela não existisse, e se os critérios de exame fossem os mesmos, o número de mulheres seria próximo a 0. Falando de modo “bruto”, a utilidade da mulher nessa área de serviço é menor, já que elas vão acabar na maioria das vezes fazendo trabalho burocrático em vez de carregar um equipamento de 50 quilos num prédio em chamas. E o negócio de “carregar um equipamento de 50 quilos num prédio em chamas” é meio que boa parte do que é ser bombeiro. A matéria diz que o número de vagas para as mulheres é limitado em 880, bem… se elas fizessem a mesma prova que o homem, o número das que conseguiriam passar seria muito, muito, muito inferior a esse…

Resumidamente, são dois erros: o primeiro é reduzir a exigência física para entrada de mulheres no corpo de bombeiros para poder ficar bonito no discurso feminista, que diz que a mulher “É tão capaz quanto o homem em absolutamente tudo”, mas para conseguir um emprego fisicamente estressante que a maioria das pessoas nele é homem, defendem uma exigência física menor para elas, em vez de fazer a mesma prova que todo mundo. Se você está num prédio em chamas, o que você menos quer é saber que vai morrer queimado porque a pessoa responsável por ir lá te salvar não conseguiu carregar um equipamento pesado.

O segundo erro é, sabendo disso tudo você decidir agravar o problema removendo essa “limitação”, mas ainda mantendo o teste de exigência física menor para a admissão de mulheres. Não dá para ter um corpo de bombeiros onde 85% das pessoas lá trabalham na área administrativa.

Enfim, essencialmente as feministas querem igualdade só nas coisas boas (nunca vi feministas exigindo cotas para mulheres garis, por exemplo). Na hora de fazer o exame não querem um teste igual a todos, mas um específico, fisicamente menos estressante para elas.

Não queriam igualdade?

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