Do Victims of Magic Body Swap Dream with Brain Transplant Technology?

Prompt: new yorker magazine illustration: john and maria, doctors are holding two brains while, they swap are swapping the brains of John and Maria. A man and a woman with closed eyes are in a NewYork-Presbyterian medical center undergoing medical procedure, futuristic procedure, the twilight zone, terror / DALL-E 3 + Alguns outros conceitos que acabai bolando [1] [2] [3]

“Vitimas de Troca de Corpos Mágicas Sonham com Tecnologia de Transplante de Cérebro?”

Recorrentemente reflito sobre como as transformações na sociedade influenciam os fetiches que temos – transformações tanto nos costumes quanto no aspecto tecnológico.

No lado do aspecto social, um exemplo interessante é a tara por meia-calça. Mulheres, no geral e em sua grande maioria, raramente usam essa vestimenta nos dias atuais, infelizmente isso acabou saindo de moda ao longo dos anos 90 em boa parte do mundo por uma série de alterações na cultura de trabalho e afins. Porém, muitos homens crossdressers que eram crianças nessa época e que certamente viram suas irmãs mais velhas e mães usando essa peça de roupa, ainda possuem esse fetiche – mesmo isso não refletindo as tendências de moda feminina contemporânea. Continuar lendo Do Victims of Magic Body Swap Dream with Brain Transplant Technology?

Somewhere (2010) by Sofia Coppola / Your Young Voice by King Creosote & Jon Hopkins / Edited by Daniel Cho

And it’s your young voice that’s keeping me holding on
To my dull life, my dull life
And it’s your young voice that’s keeping me holding on
To my dull life, my dull life
And it’s your young voice that’s keeping me holding on
To my dull life, my dull life
And it’s your young voice that’s keeping me holding on
To my dull life, my dull life
And it’s your young voice that’s keeping me holding on
To my dull life, my dull life
And it’s your young voice that’s keeping me holding on
To my dull life, my dull life

Movie: Somewhere (2010) by Sofia Coppola
Music: Your Young Voice by King Creosote & Jon Hopkins
Editing: Daniel Cho

The body is biggest prison in the world

Não existe internet grátis


Será que a internet é ruim – em parte – por culpa dos usuários?

Tem aquela famosa frase “me diga os incentivos e eu te direi os resultados”. Se o usuário não está pagando diretamente, seja por meio de assinaturas ou por doações, ele certamente é o produto. O único modelo de negócios restante aqui sendo então a publicidade (ocasionando necessariamente numa redução da experiência de uso) e na venda descarada de informações (o que é um desastre na questão da privacidade).

No fim do dia, toda a cadeia de incentivos da maioria dos sites e redes sociais joga absolutamente contra o usuário: as pessoas querem ter acesso a milhões de vídeos de graça, as pessoas querem ganhar para fazer vídeos, e a empresa dona da plataforma quer ganhar em cima de todo mundo. O resultado disso sendo infinitos anúncios antes de você assistir 1 vídeo.

E aqui seria fácil simplesmente chamar as empresas de gananciosas, o que também é verdade, mas vivemos no capitalismo e é isso o que elas sempre vão fazer, todos os incentivos sempre vão estar nessa direção. Fora que, se o modelo de negócios principal da plataforma não provêm de assinaturas, isso certamente não gera incentivos, não colabora, não contribui na direção da empresa melhorar a experiência para o usuário ou não vender seus dados.

E já consigo ouvir você digitando aí “Oh, mas se pagar eles também podem te ferrar”, e se não pagar – seja por meio assinaturas ou de doações – você está garantindo que o único caminho é te dar a pior experiência de uso imaginável e mostrando-te o máximo de anúncios possível, pois não há nenhum incentivo na outra direção.

Mas, tudo bem, admito que à essa altura a confiança já foi abalada, e que isso de modo algum significa que uma plataforma será perfeita, mas no geral, se você comparar uma plataforma onde o usuário não está pagando e outra onde ele está pagando para usar, a segunda tende a ter uma experiência melhor (compare a experiência de uso da Netflix, onde a pessoa paga, com a do YouTube).

Ao mesmo tempo, um site fechado onde quem não pagasse não pudesse acessar, evidentemente não seria nada desejável. Creio que seria interessante uma rede social administrada por uma fundação sem fins lucrativos (algo como o Internet Archive) porque essa “cultura de crescimento infinito” também é um incentivo negativo que joga contra o usuário mesmo quando ele já está dando dinheiro para uma empresa.

Conforme se sites transformam em jardins murados baseados em javascript, precisamos de algo melhor que HTML para salvar a Web


Recentemente queria salvar uma postagem do Twitter à fim de mencioná-la em um post, sempre gosto de colocar referências e links para os assuntos aqui mencionados e geralmente arquivo a postagem através do Nitter, front-end alternativo do X, já que o Twitter virou um grande jardim murado onde o conteúdo que você consegue acessar sem estar logado é mínimo, sendo restrito a apenas o post inicial de uma thread (e provavelmente o único motivo pelo qual até mesmo isso não é removido é porque muitas postagens são embutidas em sites de notícias).

Porém, recentemente o projeto vem ficando cada vez mais inviável, segundo o próprio mantenedor, devido às limitações implementadas por Elon Musk. A maioria das instâncias fechou, e muitas das que não fecharam colocaram limites bem rígidos visando evitar que scrapers as utilizem para minerar dados. Limitação esta que por sua vez atrapalha ao arquivar uma thread através daquela determinada instância, já que você acaba salvando a página anti-bot do Cloudflare em vez da informação desejada.
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Nossos Filhos

Prompt: a close-up scene of a human and a robotic hand. The human hand is handing down an olympic torch to the robotic hand, cosmic clouds background, psychedelic, 1990 japanese style animation / DALL-E 3

Se você pudesse ter um filho, que não ficaria doente, que seria mais inteligente, mais forte, que poderia viver por muito, muito, muito tempo… você negaria isso a ele? Você deliberadamente escolheria ter um filho que ficará doente, que terá uma saúde fraca, uma dificuldade intelectual?

Todo mundo sabe o que é algo desejável, o que queremos para nós, para nossos filhos. Ter um filho com epidermólise bolhosa? Ruim. Ter um filho saudável? Bom. Ter um filho que vai morrer aos 10 dias de vida? Ruim. Ter um filho que vai morrer aos 100 anos de idade dormindo após uma vida toda sem qualquer enfermidade médica? Bom. Continuar lendo Nossos Filhos

“Why NATO Countries Say Russia Is Weaponizing Migrants”

“Why NATO Countries Say Russia Is Weaponizing Migrants | WSJ”

1) Ué, o que aconteceu com “diversity is our strength”? Durante a última décadas só ouvimos benesses sobre as maravilhas da imigração irrestrita. Os imigrantes ilegais eram bons para a economia, para o pagamento de imposto, para o meio ambiente, para o bem-estar animal. Literalmente uma cura milagrosa para todo tipo de problema que um país pudesse ter, sem efeito negativo.

2) Essa questão não seria um problema se os países Europeus seguissem o exemplo do Japão e tivessem fronteiras rígidas. Se tem alguma coisa sendo “weaponized” aqui é a frouxidão das nações europeias.

3) A imigração foi de fato transformada numa arma política, mas não foi a Rússia que inventou isso, no máximo ela está copiando essa estratégia de ONGs e think-thanks mundo à fora. Aliás, notem como o debate de imigração sumiu após a eleição do Biden, muito embora ele tenha continuado a deportando migrantes? Lembro deles, no governo Trump, fazendo um escarcéu com aquela foto da garotinha, que foi capa da revista Time e afins, mas pouco falaram sobre aquela imagem dum guarda fronteiriço laçando um imigrante ilegal negro durante o governo Biden.

4) Isso é só uma forma de ganhar apoio contra a Rússia em vez duma preocupação legítima com a imigração.