“Why NATO Countries Say Russia Is Weaponizing Migrants”

“Why NATO Countries Say Russia Is Weaponizing Migrants | WSJ”

1) Ué, o que aconteceu com “diversity is our strength”? Durante a última décadas só ouvimos benesses sobre as maravilhas da imigração irrestrita. Os imigrantes ilegais eram bons para a economia, para o pagamento de imposto, para o meio ambiente, para o bem-estar animal. Literalmente uma cura milagrosa para todo tipo de problema que um país pudesse ter, sem efeito negativo.

2) Essa questão não seria um problema se os países Europeus seguissem o exemplo do Japão e tivessem fronteiras rígidas. Se tem alguma coisa sendo “weaponized” aqui é a frouxidão das nações europeias.

3) A imigração foi de fato transformada numa arma política, mas não foi a Rússia que inventou isso, no máximo ela está copiando essa estratégia de ONGs e think-thanks mundo à fora. Aliás, notem como o debate de imigração sumiu após a eleição do Biden, muito embora ele tenha continuado a deportando migrantes? Lembro deles, no governo Trump, fazendo um escarcéu com aquela foto da garotinha, que foi capa da revista Time e afins, mas pouco falaram sobre aquela imagem dum guarda fronteiriço laçando um imigrante ilegal negro durante o governo Biden.

4) Isso é só uma forma de ganhar apoio contra a Rússia em vez duma preocupação legítima com a imigração.

E se os movimentos pró-independência não tivessem acontecido?

Me pergunto o que teria acontecido com as colônias europeias caso não tivesse ocorrido os diversos movimentos de independência no século 20 e países como Índia e Estados Unidos ainda fizessem parte do Reino Unido. Pessoalmente 3 diferentes cenários me vem à mente:

1) As colônias virariam efetivamente um território daquele país, no sentido de que as pessoas vivendo lá teriam os exatos mesmos direitos que as pessoas no velho continente. Similar ao que é a Guiana Francesa hoje em dia; cidadãos de lá podem votar, podem se mudar para a França, etc, etc…

A colônia virou uma parte igualitária do território duma determinada nação, dum ponto de vista jurídico-legal. O problema com esse cenário é que – embora muitas colônias europeias tenham virado nações ricas e prósperas (tal como EUA, Nova-Zelândia, Austrália) – muitos outros ainda hoje são países profundamente pobres com uma população gigantesca (Índia, África do Sul, Egito).

Refugiados, Hipocrisia e Aviões

Há muita falsidade e demagogia barata quando se analisa a postura de certos países em relação a questão dos refugiados, especialmente da parte de nações como Alemanha.

Essa ideia de “a partir do momento que você chegar aqui, nós lhe daremos abrigo e direitos e tudo mais, mas nós não vamos lhe ajudar em nada até este momento, nós não vamos mandar um navio para lhe buscar na costa da Turquia, nem tão pouco vamos permitir você comprar uma passagem de avião para cá”, é uma hipocrisia do politicamente correto.

Ao mesmo tempo, essa garantia de que ao chegarem lá eles, não só não serão expulsos, como receberão direitos e auxílio do governo, é algo maldoso, de certo modo. Porque isso, obviamente, fará com que eles queiram ir para lá, mas como não há um modo fácil e simples de fazer a viagem, você basicamente está criando as circunstâncias para que muitas pessoas morram em naufrágios de precários barcos.

O objetivo da dificuldade de fornecer um asilo prévio é óbvio e claro: diminuir o número de refugiados em seu território, porque você não quer eles lá, ao menos não nas quantidades gigantescas que chegariam se você permitisse isso.

E, ao mesmo tempo que você não quer esses refugiados lá, ao ponto de não se importar se eles morrerem ao longo da travessia, uma vez que eles chegam até o seu país “fica feio”, perante a opinião pública, expulsá-los e deportá-los para a Síria ou Turquia.