É interessante, ou no mínimo curioso, que no Steve Jobs você via uma paixão pela tecnologia que você não não enxergava e não enxerga até hoje no Bill Gates. Jobs trabalhou na Apple até o fim de sua vida. Ele tinha uma obsessão pelo produto e sua forma, por fazer o melhor computador, quase algo possessivo, por assim dizer. Vide a filosofia da Apple de controlar todos os aspectos do produto, do sistema operacional, passando pelo hardware e sistema operacional até as próprias lojas onde os produtos são vendidos.
E, bem, evidentemente o Bill Gates não teve essa paixão, vide o fato dele ter saído da Microsoft há quase 15 anos. Talvez eu esteja analisando demais, mas me parece que… o Bill Gates via a tecnologia mais como uma forma de fazer dinheiro e dominar o mercado. Muito aquém duma obsessão Stevejobiana pelo produto.
Não que Jobs ou Gates fossem gênios da programação, de forma alguma, a fama deles evidentemente se dá pelo impacto que suas respectivas empresas tiveram na adoção do computador pessoal pelas massas. Mas Jobs era completamente apaixonado pelo que fazia, ele trabalharia na Apple até o último dia da vida dele, seja lá quando fosse, e assim o fez.
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