A Mídia, o Pornô e Family-Friendly

O lobby e a resistência das grandes corporações contra o pornô (por exemplo, a Apple não permitindo um aplicativo do XVideos na Apple Store) sempre me pareceu algo mais motivado por um conflito dentro da própria esquerda do que qualquer poder que os conservadores supostamente teriam em ditar pautas sociais.

Me parece um conflito entre uma parte da elite progressista que é favor da prostituição e parte dessa mesma elite que é contra. Ou seja, a ideia de conteúdo “family-friendly” é em grande parte movida por na verdade brigas internas da elite. Se os donos do mundo, com seus jornais e cinema quisessem, mudariam da noite para o dia o conceito de “family-friendly” e teria filme pornô da Disney na Apple TV e todo mundo acharia normal. Bastaria colocar o New York Times, CNN, Washington Post, os amigos do Consórcio dos Veículos de Imprensa, Hollywood e as Big Techs para defender essa pauta.

Uma coisa que me ensinou muito sobre o poder de lavagem cerebral da imprensa, talvez essa tenha sido a lição mais valiosa da pandemia causada por aquele vírus lá que vazou de um laboratório chinês: a mídia conseguiu manipular as pessoas para elas vacinarem os próprios filhos com uma “vacina” altamente experimental – e aqui uso uma das interpretações mais caridosas ao dizer que era “vacina” – para uma doença que a chance de matar crianças saudáveis era ínfima. E não só adultos, como crianças e jovens morreram por causa das mentiras que eles contaram.

Então, sim, acredito que a mídia conseguiria perfeitamente normalizar praticamente qualquer coisa para no mínimo uns 60% da população deste planeta. A única coisa que ambos os lados progressistas, contra e pró-pornô concordam é de, enquanto brigam entre si, jogar a culpa em meia dúzia de conservador carola sem poder nenhum de ação e fingir que a tia do zap é que está dando as cartas no mundo.

Essencialmente, feministas ainda estão discutindo “se o pornô é algo explorador ou empoderador”.

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