“The Last Frontier of Machine Translation”
Translators often have to sacrifice literal meaning for the greater good of the piece. But AI is less adept at making such compromises and at landing on creative solutions that, although technically less correct, preserve aspects of a book that are hard to quantify: voice, spirit, sensibility. “You’re weighing different losses and different gains against one another,”
É uma ótima observação sobre o trabalho de tradução, algo que eu, como humilde tradutor amador noto bastante. Você, muitas vezes, está escolhendo o que vai perder para – no geral – tentar manter o espírito da obra para aquele determinado novo público.
E esse cálculo muitas vezes leva em consideração até mesmo “para qual parcela da população eu estou traduzindo esse conteúdo?”. É para uma criança de 11 anos da periferia ou para um homem de 30 anos de classe média que já viajou para fora?
Dando um exemplo: a tradução feita para a legendagem e a feita para a dublagem não são as mesmas, a legenda geralmente tenta manter um resultado mais literal e fiel à obra, enquanto a versão dublada é muito mais perto duma adaptação.
Claro, existe uma questão técnica, da sincronia labial e afins, onde não tem o que fazer, mas mesmo quando isso não é uma questão, a dublagem toma uma liberdade criativa muito maior, como no episódio da “Casa da Árvore dos Horrores” da 6º Temporada dos Simpsons, onde eles trocam uma menção ao programa americano “TGIF” por “Domingão do Faustão”, enquanto a legenda preserva a fala original.
A ideia sendo, quem se propõem a assistir conteúdo legendado, possivelmente é alguém que talvez esteja mais familiarizado com a cultura estrangeira onde aquele conteúdo foi criado, então você pode deixar aquela referência.
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